Um mês fora de casa, quatro
semanas sem essa sensação, trinta dias de saudade. Depois de todo esse
tempo de abstinência, ao te reencontrar, não resisti e te toquei. Não levei em
consideração pudor, vergonha ou qualquer embaraço daquela cena. Apenas fui ao seu encontro e te toquei, beijei, acariciei, cheirei o cheirinho de menta que
emana de suas entranhas. Lá onde eu vivo - distante de ti - tem outros tipos
de você, mas não tenho liberdade de fazer em terceiros o que faço com
você e nem se tivesse o consentimento de outros, não me arriscaria a te trocar. Eu quero só você. Lanço o
convite: "Vamos dá uma volta por ai, quero que todos nos vejam juntos novamente." Você sem titubear aceita, numa passividade feminina extrema. Agora estou dentro
de ti, sentindo a paz que me cerca. Estou sentado, na posição que mais
gosto. Desconsidero qualquer impressão que tenham desse texto e repito sem pusilanimidade,
estou em minha posição preferida e dentro de ti. Que ótima sensação! Um simples toque e você se treme
por completo, parecem espasmos do ápice sexual. Em êxtase, levanto minha perna
esquerda, pressiono a embreagem engato a primeira marcha e saímos vagarosamente. Que saudade eu estava
de dirigir (guiar) meu carro.
Moisés Couto
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